sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Do outro lado do oceano



Jà mudei de cabelo, de marido, de casa, de bairro. E ela foi me ver. 

Jà acrescentei filhos -  e ela esteve comigo. 

Jà mudei meu modo de pensar, de agir, de falar e pasmem - até meu modo de amar. 
Mas desta vez eu literalmente mudei. 
Mudei de casa, de cidade, de paìs, de continente. 

E meu note mudou também. Nao tenho mais os acentos portugueses, por isso o texto fica assim, meio truncado. 

A verdade é que desta vez mudei de vida para recomeçar do ZERO. Peguei minha mala na mao direita, marido na mao esquerda, filhos debaixo do braço e atravessei o oceano - de aviao, claro!

E nessa mudança fisica mudou tudo tambem. Mudou quem sou, o que faço, como vivo. 

Eu vim. A Gle ficou. 

E como nao era possivel deixar de ser, mudou tambem minha relaçao com ela. Jà a senti amiga, hoje a sinto irma. 

Ela continua la no mesmo lugar de sempre, aquele lugar que é dela no meu coraçao. Ela me ajudar e me suporta, me levanta e me anima, me segura e me eleva. Me entende simplesmente. 

E embora eu tenha mudado, sei que continuo exatamente no lugar que é meu por direito, um lugar que conquistei a duras penas. 

Gleide, 
amo-te simplesmente por seres quem és. 

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